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Horta Urbana: uma solução verde para o seu condomínio

É cada vez mais comum ouvirmos falar de hortas urbanas em condomínios. Afinal, esta é uma ótima forma de assegurar uma pegada mais verde no seio das cidades e de promover a importância da eficiência energética e sustentabilidade entre os cidadãos. Neste artigo, explicamos no que consiste uma horta urbana e quais os cuidados que devemos adotar para a boa manutenção da mesma.

O que é uma horta urbana?

Uma horta urbana é um espaço agrícola presente num contexto urbano. Pode incluir frutos, ervas aromáticas, flores comestíveis, plantas hortícolas, entre outras coisas. Uma horta pode assumir várias formas, desde plantações no solo em espaços não impermeabilizados, com canteiros ou camas de cultivo instaladas em telhados, varandas, ou no solo, por exemplo. O cultivo vertical é também uma opção.

No entanto, será importante pensar no tipo de plantações que deseja, já que umas são mais apropriadas no cultivo horizontal, enquanto outras no vertical. Por exemplo, se quiser cultivar beterrabas, cenouras ou tomateiros, a horta vertical será mais indicada. Se, por outro lado, preferir cultivar no solo, tenha em conta que são necessárias certas condições como um acesso facilitado de água às plantas e uma boa drenagem.

Porquê investir numa horta urbana no seu condomínio?

É cada vez mais importante adotar medidas que visem a responsabilidade social e preservação do meio ambiente. Como tal, a criação de uma horta urbana pode ajudar os moradores de um edifício a serem mais conscientes quanto à importância da sustentabilidade. As hortas urbanas são um investimento do ponto de vista ambiental e da eficiência energética, mas servem também para unir os residentes de um edifício e para estimular a atenção dos mesmos para causas ambientais.

Cuidados a ter com uma horta urbana num condomínio

O grande desafio de possuir uma horta urbana num condomínio relaciona-se com a sua manutenção. Estamos a falar de um grande espaço partilhado, pelo que é necessário garantir que a horta seja devidamente cuidada. Por exemplo, neste caso, uma horta que necessita de regas diárias não será uma opção ideal. Seria melhor apostar numa horta mais autossuficiente e que não dependa de uma atenção tão regular.

De modo a assegurar a autossuficiência da horta, será importante incorporar e manter um sistema de gestão de águas pluviais. Além disso, opte por camas de cultivo para evitar problemas como infiltrações e apodrecimento de raízes. Mas tenha cuidado com os materiais escolhidos. Por exemplo, as estruturas de madeira tendem a apodrecer à medida que o tempo passa, e as soluções de cimento ou plástico podem partir e limitar ainda a gestão e o aproveitamento de águas pluviais.

Além disso, seria bom olhar para a horta urbana como uma forma de promover o convívio entre os moradores através da organização de atividades que envolvam a manutenção da mesma. Assim, a horta passa a ser mais do que um simples investimento sustentável e permite uma melhor conexão entre os moradores do edifício, estimulando ainda o interesse dos mesmos perante os cuidados da horta.

Independentemente de apostar numa horta tradicional ou urbana, deve ter cuidado com as técnicas usadas e pensar na questão da autossuficiência para garantir o crescimento saudável das suas plantações.

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